Irmãs e advogado de Maradona têm bens penhorados por suposta fraude na gestão da marca do ex-jogador
18/09/2025
(Foto: Reprodução) Diego Maradona durante coletiva de imprensa em Marselha, França, fevereiro de 2009
AP Photo/Claude Paris
A Justiça da Argentina penhorou nesta quinta-feira (18) os bens de duas irmãs de Diego Maradona, do advogado dele e de outras três pessoas por suspeita de gestão fraudulenta da marca do ex-jogador, morto em 2020. A decisão foi divulgada pela AFP.
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O tribunal de segunda instância de Buenos Aires também abriu processo contra o advogado Matías Morla e dois de seus assistentes. Segundo os filhos de Maradona, a marca “Diego Maradona” e seus derivados deveriam ter sido transferidos a eles após a morte do craque.
As irmãs Rita e Claudia Maradona, além de uma tabeliã, foram processadas como “partícipes necessárias”. Todos os envolvidos receberam multa de 2 bilhões de pesos argentinos (cerca de R$ 7 milhões no câmbio oficial).
A Justiça considerou que a sociedade criada por Morla para gerir a marca era apenas uma “fachada” e que Maradona ainda administrava seus bens quando morreu. Nessas condições, os direitos sobre a marca deveriam ter passado diretamente aos herdeiros.
O caso começou em 2021, quando Dalma e Giannina, duas das filhas do ídolo, acusaram Morla e outros de se apropriar da marca, que tem contratos milionários em vários países. Mais tarde, os outros três filhos também se uniram ao processo.
Maradona morreu em 25 de novembro de 2020, vítima de um edema pulmonar, enquanto se recuperava em casa de uma cirurgia no cérebro.
O processo sobre a marca corre em paralelo ao julgamento de oito profissionais de saúde investigados pela morte do ex-jogador. Um primeiro julgamento foi anulado em maio, depois que uma juíza foi afastada por gravar clandestinamente um documentário sobre o caso. Ainda não há data para a retomada.
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